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domingo, 20 de maio de 2012

Jogos Vorazes. Livros intensos.

Terminei de ler a triologia "Jogos Vorazes". Quando fechei o terceiro livro ainda chorei intensamente por mais alguns minutos, nunca um livro me deixou tão triste. Não é uma tristeza ao estilo "Ned Stark morreu" ou "Dobby morreu nos braços do Harry", foi uma tristeza super forte, super louca. Eu estava deprimida. Literalmente. Só consegui pensar 'livros não devem nos fazer sentir assim depois do ponto final'. É como se tirasse nossas esperanças. Não me entenda mal, achei o livro maravilhoso, mas é cruel. Talvez o mais cruel é que a crítica feita sobre os seres humanos e a sociedade em geral é verdadeira. Eu mal tinha terminado de ler, fui ver televisão e estava dando o programa da Eliana, no SBT. Bem na parte daquele "rola ou não rola" e entrou um cara gótico, todo transformado, com os dentes modificados para ficarem igual ao de bichos, sem sobrancelha, com uma parte do cabelo raspado, maquiado, cheio de piercings e eu me vi pensando "MEU DEUS, estamos caminhando para um futuro ao estilo 'Capital' de ser"." Estranho, e por favor, aqui tem spoilers do livro... mas assim, eu torci desde o princípio para o Peeta terminar com a Kat, para ela escolhr ele e tal, porque embora o Gale fosse um lindo, fofo, eu achava que o Peeta era mais, era o tipo que estaria lá para ela sempre que necessário. O Peeta não pensava de maneira racional, ele era o tempo todo emoção, era bonito ver. E depois de um tempo, eu vi que ele era o único que conseguia entender os sentimentos da Kat sobre aquilo que eles viveram na arena, ninguém mais. No final, meu desejo é concebido, mas é de uma maneira tão triste, tão cinzenta, que quase não dá felicidade. É tão triste que estou sensibilizada até agora.

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